sexta-feira, 14 de agosto de 2009
O outro, eu
O outro quer definir o que penso
Quer limitar meu talento
Transformar meu canto em lamento
Me parar quando sou intenso.
O outro não sente
Não aceita, não compreende
Vai contra meu eu
Pois de si, já esqueceu!
O outro...
Tão pouco,
Já roto!
Tão feio,
Preso em seu receio.
Por isso, dele eu corro
Faço de mim, um ser novo
A essência não deixo
O futuro eu ajeito
Corro, transcorro...
Sem jeito, ajeito.
Transpiro emoções
Valorizo todas as sensações
O outro eu deixo,
Ele não pode ser eu.
Escrito por Laís Trindade
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Olá Laís Trindade, não te conheço pessoalmente, porém sou colega de Kleber. Enfim quero dizer que você e ele possuem corações não sei se é: côncavos ou convexos? Por tanto tenho uma certeza, ambos são puramente projetados para entender a emoção do próximo e decodificar a pulsação do coração transformando-a em palavras significantes!
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